Espelho
Como viver sem coração?
Como viver sem você?
Inalcançável,
Inacessível,
Imprescindível...
Meu tormento, tua dor, nosso amor...
Agonia atemporal...
Vejo teu olhar a me seguir através do espelho
Tão perto... Tão longe...
Um quase toque de teus dedos em minha face...
Teu olhar a percorrer meu corpo feito tuas mãos...
Agonia!
Tortura!
Sinto o tremular do espelho.
Sinto teu desespero e agonia.
Tua agonia e teu desespero também meus...
Vejo teus lábios se moverem num urro selvagem.
Brutal!
Mortal!
Mas não posso ouvi-lo...
Separados...
Apartados pelo desespero...
Fruto proibido,
Por nós ingerido
Punidos!
Separados!
Perdidos...
Dor lancinante...
Dilacerante...
Ver-te e não poder te tocar,
Não sentir teu calor, teu amor...
Apenas a fria superfície do espelho...
Amaldiçoados!
Torturados!
Minhas lágrimas são as tuas,
Teu desespero o meu.
Choro prostrada nossas lágrimas diante do espelho,
Enquanto te vejo a me observar...
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Espera
Sinto a falta de um amor que não conheço
Tenho saudades de um amor que nunca vi
Sinto-me parada...
Estacionada no tempo...
Ilusões, amores falsos
Minha alma chora a solidão da outra parte que nunca conheceu
Lágrimas de solidão saem dos meus olhos
Como pode doer a distância de um amor desconhecido?
Não há resposta
Queria que fosse algo real
Queria que fosse verdadeiro
Mas sempre vejo o mesmo espelho com suas ilusões refletidas
Desgastante...
Inquietante...
Olho o infinito enquanto o ar gelado da noite toca minha face com a delicadeza dos anjos...
Fecho meus olhos
Posso sentir o abraço do ar noturno me cobrir como as asas dos anjos
O calor das lágrimas que correm por meu rosto contrastam com minha pele fria...
Ferida
Alquebrada
Feito um pássaro ferido que não pode voar preso em sua gaiola
Em minha redoma tudo parou em minha volta
O tempo...
A vida...
A vida não pulsa mais em minhas veias
Um dia idêntico ao outro como se houvesse um feitiço do tempo...
Eu em minha gaiola vejo o tempo passar...
Quem é você ó amor desconhecido?
Enquanto não tenho resposta, visto minha máscara...
Finjo mais um sorriso
Faço mais um gracejo
Enquanto dia após dia aguardo tua resposta...
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"Um Pequeno Gracejo..."
Por muito tempo vi...
Por muito tempo gostei...
Vi que gostei de uma máscara...
Teu falso amor,
Teu falso sorriso,
Tuas falsas palavras,
Uma ilusão...
Diga-me apenas uma coisa,
Porque tremes ao me ouvir?
Para onde foi tua verdade, tua sinceridade?
E a amizade?
Perguntas não respondidas
De uma alma falsamente correspondida...
Enganada...
Iludida...
Falsário!
Ser imaginário!
Vá para longe viver teu conto-de-fadas
Tua falsa Terra-Do-Nunca...
Mas saibas que mesmo lá,
Nunca serás o Peter Pan...
O Renascer
A dor lacerante que me queimava arrefeceu
Agora posso abrir meus olhos
Tons acinzentados invadem minha visão
Tento me mover, mas não consigo
Sinto meu corpo agora encolhido
Preso...
Preso num mundo cinza e escurecido
Um lugar frio e inóspito
Sinto meu corpo nu tremer
Não sinto vida em minhas veias
Não há ninguém aqui
Não há nada além de mim e as cinzas que me cercam
Não há luz, apenas trevas
As memórias e lembranças de antes já não existem mais
Nem resquícios em minha mente habitam
Não sei quem sou, nem mesmo quem fui
Um calor repentino surge às minhas costas
E faz meu corpo se soltar...
São minhas asas invadindo com força como labaredas de fogo
Fogo que não me fere
Fogo que me aquece
Fogo que me revive!
Chamas! Chamas queimam ao meu redor
A vida corre novamente em minhas veias
Me ergo do chão
E gritando uma canção
Corto os céus com minhas asas
Deixando um rastro de fogo que ilumina a escuridão
Teu Encanto
Siga minha voz...
Ouça meu canto...
Envolva-se no meu encanto...
Saudade atroz!
Tuas palavras, teus gestos...
Posso sentir a tudo mesmo a distância
Perto e longe ao mesmo tempo...
Esses sentimentos estranhos, quase esquecidos...
Agora foram acesos
Redemoinho de sentimentos e sensações...
Como sentir a falta de alguém que ainda não conheço?
Como sentir a falta de alguém que nunca senti?
Siga meu canto
Pois já estou sob teu encanto
Como isso foi possível?
Sentimentos há tanto esquecidos e quase apagados...
Agora acesos...
Sinta meu espanto!
Ajude a descobrir o que fazer com isso
Siga minha voz
Ouça meu canto
Envolva-se no meu encanto!
Fictionpress.com - Novo Capítulo!!!
Mentiras
Ouvi teu choro
Escutei teu grito
Sinto que estais perdido...
Entre trevas e amores,
Quais são teus temores?
Farejo teu medo...
E com a ponta de meu dedo
Sinto teu choque...
Não eras tu aquele que não tinha medo da morte?
Ó nobre guerreiro, grande herói...
Aquele que de grandes batalhas e guerras a fama constrói
Te vanglorias de batalhas inglórias...
Belo contador de histórias!
Tantas histórias, tantas vitórias...
Não cansas de tua própria mentira?
Histórias sangrentas, algumas impróprias
Não tens medo de morrer na pira?
Vivias de glórias e riquezas
Então porque agora te encolhes num canto imundo?
Por que tremes tanto ó grande alteza?
Agora estais mudo?
Contastes tantas mentiras
Que até tu mesmo acreditastes
Ó Rei das Falácias...
Rio da tua audácia!
Histórias mal contadas
Verdades infundadas
Diga-me ó grande herói, onde foi parar tua coragem?
Agora te ocultas dentre as folhagens
Tuas mentiras foram expostas
E tua verdadeira face revelada
Rei das Falácias...
Contador de histórias...
Bobo da corte...
Nunca tivestes medo da morte
Achavas que nunca serias cobrado...
Diga-me ò bravo guerreiro,
Porque agora tremes ao ver o brilho de minha foice?
Desespero
Desejos do Anoitecer - Fictionpress
Desejos
Novidades!!!
Solidão
Meu Estranho
Tormento
Na Telha
Dor e Agonia
Insônia
Sede
Apresentação
Perversão
Angústia
Eu choro
Eu grito
Eu me estilhaço
A escuridão toma conta de mim
E nela minha alma se afoga
Em meu peito meu coração queima
Queima com a dor das labaredas
Que selam o destino daquilo que um dia foi inteiro
Daquilo que agora se partiu e me modificou por inteiro
Ah, dor que me assola a alma e revira minhas entranhas!
Desconfiança infundada
Medo infantil
Correntes que me aprisionam
Confiança quebrada
Dúvidas que pairam em minha mente
Certezas incoerentes
Uma certeza apenas
Um coração que sangra
Eu choro
Eu grito
Eu me estilhaço por dentro
Um amor ilusório
Uma confiança partida
Um coração que queima
Dor que me mata igual veneno
Uma constatação que me machuca a alma
Elos que se partem de maneira descomunal
Uma certeza apenas
O que um dia foi um só agora se dividiu em dois
Partes tão diferente e distinta que nem mais se reconhecem
Dois estranhos
Lágrimas sangrentas que surgem em meus olhos lavam meu rosto
Ilusão perdida
Decisão dolorida
Tanto tempo perdido...
Amor não correspondido...
Solidão iminente
Te Amei...
Te amei, te odiei, te desejei!
Odeio essa dor que se chama amor...
Ele arde em minhas veias e queima em meu peito
Dor e sofrimento... É só o que conheci
Te amo, te odeio, te desejo...
Anseio maldito que corrompe a alma!
Não quero te querer!
Odeio te amar!
Sentimento maldito sem escrúpulos que me possui sem gentileza,
e se apodera de minha alma e do meu corpo sem permissão
Não quero recordar-me do que já se foi...
Sentimento maldito!
Sentimento que me inferniza, que me invade...
Sentimento maldito, o que posso fazer quando me penetra com rudeza e rouba meu sossego?
O que fazer quando invades meus sonhos?
Dor e amor...
Sentimentos irmãos...
Pura ilusão...
Ó, dor que faz sangrar!
Dor que faz gritar em silêncio e me deixa em desespero...
Dor e lágrimas
É apenas o que conheço
Te amar, te odiar, te desejar...
Amor que não queria...
Amor que não desejava...
Anseio maldito!
Chega de pirraça
Pois vivo essa desgraça
Te amar, te odiar e depois te desejar...
Querer e não querer...
Agora quero apenas morrer para esquecer essa maldição!