Sede

Sinto falta da luz...
Sinto falta dos teus lábios...
Sinto até a falta do teu escárnio...
A escuridão vem e me cerca com a morte e com ela vem a sede...
Sede...
Sede que enlouquece
Sede que entorpece
Quando ela vem nada mais sinto
Nem dor, nem amor
Apenas tenho a sede...
Sede que me corrói...
Sede que me destrói...
Quero teu sangue para me saciar
Aplacar minha fome
Não me lembro mais do teu nome...
Sede que dói
Sede que me destrói
Destrói minhas memórias
Destrói meus amores
Depois sinto apenas as dores
A solidão é iminente
E por mais que tente
Sinto-me carente
Estou descontente
Com a sede iminente

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