Teu Encanto


Siga minha voz...
Ouça meu canto...
Envolva-se no meu encanto...
Saudade atroz!
Tuas palavras, teus gestos...
Posso sentir a tudo mesmo a distância
Perto e longe ao mesmo tempo...
Esses sentimentos estranhos, quase esquecidos...
Agora foram acesos
Redemoinho de sentimentos e sensações...
Como sentir a falta de alguém que ainda não conheço?
Como sentir a falta de alguém que nunca senti?
Siga meu canto
Pois já estou sob teu encanto
Como isso foi possível?
Sentimentos há tanto esquecidos e quase apagados...
Agora acesos...
Sinta meu espanto!
Ajude a descobrir o que fazer com isso
Siga minha voz
Ouça meu canto
Envolva-se no meu encanto!

Fictionpress.com - Novo Capítulo!!!


Olá! Hoje finalmente depois de muito trabalho consegui postar o segundo capítulo de minha história "Desejos do Anoitecer" lá no fictionpress, segue o link!

http://www.fictionpress.com/~danitenebra

Beijos a todos, e espero que apreciem este novo capítulo!

Mentiras


Ouvi teu choro
Escutei teu grito
Sinto que estais perdido...
Entre trevas e amores,
Quais são teus temores?
Farejo teu medo...
E com a ponta de meu dedo
Sinto teu choque...
Não eras tu aquele que não tinha medo da morte?
Ó nobre guerreiro, grande herói...
Aquele que de grandes batalhas e guerras a fama constrói
Te vanglorias de batalhas inglórias...
Belo contador de histórias!
Tantas histórias, tantas vitórias...
Não cansas de tua própria mentira?
Histórias sangrentas, algumas impróprias
Não tens medo de morrer na pira?
Vivias de glórias e riquezas
Então porque agora te encolhes num canto imundo?
Por que tremes tanto ó grande alteza?
Agora estais mudo?
Contastes tantas mentiras
Que até tu mesmo acreditastes
Ó Rei das Falácias...
Rio da tua audácia!
Histórias mal contadas
Verdades infundadas
Diga-me ó grande herói, onde foi parar tua coragem?
Agora te ocultas dentre as folhagens
Tuas mentiras foram expostas
E tua verdadeira face revelada
Rei das Falácias...
Contador de histórias...
Bobo da corte...
Nunca tivestes medo da morte
Achavas que nunca serias cobrado...
Diga-me ò bravo guerreiro,
Porque agora tremes ao ver o brilho de minha foice?

Desespero


Num vazio minha alma se consome
Num fogo que arde constate
Invisível...
Peço pela morte, grito por ela...
Dor intensa e pungente
Corro até ao penhasco
Queria saltar...
Mas vejo a imensidão do mar
E um grito foge de minha garganta
Caio de joelhos ao chão
Lágrimas toldam minha visão...
Não sei o que fazer!
Para onde devo correr?
De joelhos em frente ao penhasco vejo a tempestade se formar
Fecho os olhos
O vento frio corta minha pele
Nuvens negras e aterradoras rasgam o céu com seus relâmpagos
Ao longe ouço o barulho das ondas quebrando sobre as rochas...
Quebrando como minha alma que se estilhaça por dentro
Queria saltar do penhasco
Queria sentir meu corpo voar
E esquecer toda a dor...
Mas o veneno corre ainda em minhas veias feito fogo líquido
Fito o infinito à beira do penhasco enquanto o mar ruge abaixo de mim e a tempestade corta os céus com fúria...
Choro as lágrimas dos pecados cometidos
Sinto o veneno em minha alma
O que farei para purgar esses horrores que me assolam?
Desespero...
Agonia...
Sinto-me prostrada
Sem forças e completamente assolada
Enterro minhas mãos na terra úmida da tempestade em desespero
Meus dedos sangram com os cortes dos pedregulhos
Queria voar
Saltar do penhasco
Libertar a alma desse veneno
Assisti a vida se apagar em teus olhos
Tive a morte em meus braços!
Sinto-me vazia, num misto de dor e agonia...