Tormento


Rainha das máscaras
Princesa das sombras...
Desespero
Confusão
Não sei mais quem sou...
Quando me olho no espelho, não sei quem vejo...
Ninguém sabe...
Ninguém percebe a máscara que me oculta
Senhora dos disfarces...
Sinto como se fosse um cárcere...
Não sei mais quem sou...
Me perdi nessa floresta de lágrimas, sombras e tormentos...
Contradição!
Dor...
Atinjo cruelmente quem amo contra minha vontade...
Sem controle, sem razão...
Enfeito a dor e o medo com minhas máscaras
Covarde!
Tormento...
Não sei por quanto tempo mais agüento...
Amor ilusório
Amor maldito
Dor elevada ao infinito...
Eu choro
Minha alma chora
Fúria
Ódio
Não chega mais ao fim este tormento?

Na Telha

Ando meio relapsa por aqui, mas vida está tão corrida e tenho trabalhando tanto que às vezes até esqueço de alimentar meus gatos... (não que eles estejam passando fome ¬¬, posso garantir que eles são... digamos... bem redondinhos rsrsrs :D). Minha querida amiga Hana Himura andou me dando um toques sobre meus poemas, ela está achando eles meio "dark" demais e sou obrigada a concordar com ela, pois também acho o mesmo. Bem, espero que essa minha fase "dark demais" passe logo rsrsrsrsrs. Em breve irei postar mais alguns poemas (quem sabe talvez até um conto).

Dor e Agonia

Dor
Agonia
Dor que lacera minha alma...
Choro as lágrimas de um amor corrompido
Um amor não correspondido
Dolorido...
Fogo que queima na alma
Me tortura
Me parte em estilhaços
Tão minúsculos...
Tão ínfimos...
A dor de te amar me machuca, tortura
Eu sangro por dentro
Minha alma chora
Nunca senti teus lábios, teu beijo...
Mas sempre tudo foi tão próximo, palpável...
Fico prostrada escancarando meu peito
Para tentar aliviar a dor
Dor que pulsa viva e me fere como lamina
Dor e amor...
Ambos ardem em mim em tormentos
Por favor, arranquem esse amor de meu peito!

Insônia


Um réquiem ecoa em meus ouvidos...
Música fúnebre...
Ouço uma turba de pessoas sussurrando ao meu redor...
Inquietante...
Incessante...
Sinto a pele se arrepiar
Algo negro no ar...
Insônia
Agonia
Um querer adormecer e não poder
Inquietante...
Enervante
Aquela música fúnebre no ar
Me sinto sem ar!
Me rolo nos lençóis e fecho meus olhos
Sono perturbado
Algo frio toca minha pele nua na escuridão do quarto
Um estranho movimento no lençol...
Um arrepio percorre minha espinha
Medo
Me reviro na cama para espantar a estranha sensação
Mas ela vem feito uma tentação...
A música continua ecoando pelo ar...
Inquietante!
Enervante!
Algo frio toca minha cintura sob o lençol,
Sussurros quase inaudíveis em meus ouvidos...
Medo
Um toque quase íntimo...
Excitante...
Apavorante...
Alucinante!
Meu coração dispara e meus olhos abrem
Nada ali na escuridão além de mim
Insônia
Agonia
Frutos da imaginação...

Sede

Sinto falta da luz...
Sinto falta dos teus lábios...
Sinto até a falta do teu escárnio...
A escuridão vem e me cerca com a morte e com ela vem a sede...
Sede...
Sede que enlouquece
Sede que entorpece
Quando ela vem nada mais sinto
Nem dor, nem amor
Apenas tenho a sede...
Sede que me corrói...
Sede que me destrói...
Quero teu sangue para me saciar
Aplacar minha fome
Não me lembro mais do teu nome...
Sede que dói
Sede que me destrói
Destrói minhas memórias
Destrói meus amores
Depois sinto apenas as dores
A solidão é iminente
E por mais que tente
Sinto-me carente
Estou descontente
Com a sede iminente

Apresentação

Olá meu nome é Daniela, mas podem me chamar de Dani. Hoje mais cedo uma amiga blogueira chegou para mim e me perguntou “Dani quando é que você vai se apresentar no seu blog?” Daí parei e perguntei para ela, “E o que é que posso dizer sobre mim?”. Então parei e fiquei pensando um pouco, e cheguei a seguinte conclusão, que sou uma criatura meio desligada com um gosto musical meio duvidoso, uma aspirante à escritora que ama ler e escrever, uma apaixonada por gatos, uma pessoa que ama a companhia dos amigos, que adora filmes e uma criatura enrolada por natureza!

Perversão

Corpos suados
Desejo incontrolável
Sua pele branca e nua
Doce é o orvalho que dela flui
Bálsamo para meus sentidos
que escorre por seu corpo
Fogo que queima meu sexo!
Ó! Desejo incontrolável
Doce perversão que me provoca...
Formas perfeitas
Corpos perfeitos entrelaçados
Sincronia perfeita
Prazer, desejo, paixão
Seus gemidos ávidos em meus ouvidos
Doce inocência perdida...
Suas mãos em meu corpo
Queimando minhas entranhas
Finalmente o grito que rasga a noite
e nos leva ao paraíso...
Nossos corpos suados e entrelaçados
que agora brilham à suave luz do luar...

Angústia

Eu choro
Eu grito
Eu me estilhaço
A escuridão toma conta de mim
E nela minha alma se afoga
Em meu peito meu coração queima
Queima com a dor das labaredas
Que selam o destino daquilo que um dia foi inteiro
Daquilo que agora se partiu e me modificou por inteiro
Ah, dor que me assola a alma e revira minhas entranhas!
Desconfiança infundada
Medo infantil
Correntes que me aprisionam
Confiança quebrada
Dúvidas que pairam em minha mente
Certezas incoerentes
Uma certeza apenas
Um coração que sangra
Eu choro
Eu grito
Eu me estilhaço por dentro
Um amor ilusório
Uma confiança partida
Um coração que queima
Dor que me mata igual veneno
Uma constatação que me machuca a alma
Elos que se partem de maneira descomunal
Uma certeza apenas
O que um dia foi um só agora se dividiu em dois
Partes tão diferente e distinta que nem mais se reconhecem
Dois estranhos
Lágrimas sangrentas que surgem em meus olhos lavam meu rosto
Ilusão perdida
Decisão dolorida
Tanto tempo perdido...
Amor não correspondido...
Solidão iminente

Te Amei...

Te amei, te odiei, te desejei!

Odeio essa dor que se chama amor...

Ele arde em minhas veias e queima em meu peito

Dor e sofrimento... É só o que conheci

Te amo, te odeio, te desejo...

Anseio maldito que corrompe a alma!

Não quero te querer!

Odeio te amar!

Sentimento maldito sem escrúpulos que me possui sem gentileza,

e se apodera de minha alma e do meu corpo sem permissão

Não quero recordar-me do que já se foi...

Sentimento maldito!

Sentimento que me inferniza, que me invade...

Sentimento maldito, o que posso fazer quando me penetra com rudeza e rouba meu sossego?

O que fazer quando invades meus sonhos?

Dor e amor...

Sentimentos irmãos...

Pura ilusão...

Ó, dor que faz sangrar!

Dor que faz gritar em silêncio e me deixa em desespero...

Dor e lágrimas

É apenas o que conheço

Te amar, te odiar, te desejar...

Amor que não queria...

Amor que não desejava...

Anseio maldito!

Chega de pirraça

Pois vivo essa desgraça

Te amar, te odiar e depois te desejar...

Querer e não querer...

Agora quero apenas morrer para esquecer essa maldição!