Mentiras


Ouvi teu choro
Escutei teu grito
Sinto que estais perdido...
Entre trevas e amores,
Quais são teus temores?
Farejo teu medo...
E com a ponta de meu dedo
Sinto teu choque...
Não eras tu aquele que não tinha medo da morte?
Ó nobre guerreiro, grande herói...
Aquele que de grandes batalhas e guerras a fama constrói
Te vanglorias de batalhas inglórias...
Belo contador de histórias!
Tantas histórias, tantas vitórias...
Não cansas de tua própria mentira?
Histórias sangrentas, algumas impróprias
Não tens medo de morrer na pira?
Vivias de glórias e riquezas
Então porque agora te encolhes num canto imundo?
Por que tremes tanto ó grande alteza?
Agora estais mudo?
Contastes tantas mentiras
Que até tu mesmo acreditastes
Ó Rei das Falácias...
Rio da tua audácia!
Histórias mal contadas
Verdades infundadas
Diga-me ó grande herói, onde foi parar tua coragem?
Agora te ocultas dentre as folhagens
Tuas mentiras foram expostas
E tua verdadeira face revelada
Rei das Falácias...
Contador de histórias...
Bobo da corte...
Nunca tivestes medo da morte
Achavas que nunca serias cobrado...
Diga-me ò bravo guerreiro,
Porque agora tremes ao ver o brilho de minha foice?

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